Mioma uterino, maior causa de afastamentos em 2022, caiu para terceiro lugar no ano passado
Por Bianca Guilherme, Valor — São Paulo
15/01/2024 19h54 Atualizado há 3 dias
Em 2023, mais de 2,5 milhões de pessoas no Brasil tiveram benefícios concedidos por incapacidade temporária, o antigo auxílio-doença, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com um crescimento de 68% em relação ao ano anterior, a hérnia de disco lidera o ranking das doenças que resultaram em afastamento do trabalho, com 51,4 mil concessões.
Logo atrás, aparece a dor lombar, com 46,9 mil casos. O mioma uterino liderava a lista no ano anterior e, hoje, ocupa a terceira posição. Os dados são do Ministério da Previdência Social e não consideram afastamentos médicos com prazo inferior a 15 dias e casos de servidores públicos com regime próprio.
A especialista em prevenção e administração de riscos trabalhistas, Ana Gabriela Burlamaqui, alerta que as empresas precisam observar que um elevado registro de doenças profissionais e/ou acidentes de trabalho tem como consequência também o aumento do valor do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), que é um multiplicador aplicado no cálculo da contribuição previdenciária Risco Ambiental do Trabalho (RAT). Elevando, portanto, os custos do empregador.
Leia o artigo original clicando aqui
Fonte: Valor Econômico